Compositor: Jean-Pierre Ferland / Michel Robidoux
Quando estamos mortos, significa que estamos mortos
Quando não mais damos risadas, significa que não mais estamos vivos
Quando eu tiver que cortar a corda
Ponha-me em uma lixeira
Me deixe apodrecer por um mês
E então me jogue para o gato
Talvez ele recuse o meu baço e meu fígado
Mas escolha o momento certo para que então ele coma o meu coração
E eu ainda estarei com você
Nos seus ombros e no seu colo
O que eu sou é por causa de que existe
O gato do café dos artistas
E se o pão vier a faltar
Eu estarei lá e não hesite
Quebre minhas pernas e meu pescoço
E então me devore de dentro do gato
Esta não será a primeira vez
Que um artista é devorado
Quando estamos mortos, significa que estamos mortos
Quando não mais damos risadas, significa que não mais estamos vivos
Quando eu tiver que cortar a corda
Ponha-me em uma lixeira
E então eles me esqueceram aqui
Lá lá lá lá lá lá lá lá
Do mesmo jeito que esqueceram o gato
Eles esquecerão do meu rosto e de minhas músicas
Esta não será a última vez
Que um artista é esquecido
Quando estamos mortos, significa que estamos mortos
Quando não mais damos risadas, significa que não mais estamos vivos
Quando eu tiver que cortar a corda
Ponha-me em uma lixeira
E então eles me esqueceram aqui
Lá lá lá lá lá lá lá lá
Lá lá lá lá lá lá lá lá